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Calendário de vacinas do bebê após 6 meses

Descubra quais vacinas seu bebê deve tomar após os 6 meses, como acompanhar o calendário vacinal e garantir proteção contínua e segura contra doenças.

Saúde de AZ

21 de Julho de 2025

Vacinas do bebê após os 6 meses: veja quais são essenciais no segundo semestre de vida

As vacinas atuam na proteção da saúde infantil e fazem parte de um cuidado essencial desde os primeiros meses de vida. A partir dos 6 meses, o bebê entra em uma nova fase do calendário vacinal, com reforços importantes e novas vacinas que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças graves.

Neste artigo, você vai aprender quais são as vacinas recomendadas no segundo semestre de vida, por que elas são importantes, como funciona o calendário vacinal mês a mês e o que fazer em casos de atraso na vacinação.

O que é o calendário de vacina do bebê?

O calendário de vacinação infantil é um guia, elaborado pelo Ministério da Saúde, que orienta sobre quais vacinas devem ser aplicadas em cada fase da infância. Ele define as idades ideais para a aplicação de cada imunizante, garantindo a proteção do bebê contra doenças infecciosas.

Por que seguir o calendário é importante?

Seguir corretamente o calendário vacinal protege o bebê contra doenças que comprometem seu desenvolvimento. As vacinas são mais eficazes quando aplicadas nos intervalos recomendados, garantindo uma resposta imunológica adequada e reduzindo o risco de exposição a infecções.

Como é feito o acompanhamento?

O acompanhamento das vacinas é feito por meio da caderneta de vacinação, fornecida pelos serviços de saúde. O documento registra o histórico vacinal da criança, incluindo as doses aplicadas e as datas previstas para as próximas, o que facilita o controle tanto para os pais quanto para os profissionais de saúde.

Além disso, o acompanhamento regular com o pediatra ajuda a esclarecer dúvidas e reforça a importância de manter o cronograma vacinal em dia.

Quais vacinas o bebê deve tomar após os 6 meses?

A partir dos 6 meses de idade, o bebê começa a receber doses de reforço e vacinas que complementam o esquema vacinal iniciado nos primeiros meses de vida. Esse período é importante para fortalecer a imunidade e ampliar a proteção da criança contra agentes infecciosos.

Vacina da gripe (Influenza)

Indicada a partir dos 6 meses, a vacina da gripe protege contra o vírus Influenza, responsável por complicações como pneumonia e bronquiolite. Ela é recomendada para crianças pequenas e deve ser aplicada anualmente, acompanhando as cepas do vírus que circulam a cada temporada.

Meningocócica C (reforço)

A dose de reforço da vacina Meningocócica C é recomendada aos 12 meses, podendo ser antecipada a partir dos 6 meses, conforme orientação médica. Ela protege contra a bactéria Neisseria meningitidis do grupo C, causadora de meningite e septicemia, doenças de rápida evolução que podem causar sequelas permanentes ou até levar à morte.

Pentavalente (3ª dose)

Aos 6 meses de idade, é aplicada a terceira dose da vacina pentavalente, que oferece proteção combinada contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B, todas com alto potencial de mortalidade.

Essa aplicação completa o esquema primário de imunização contra essas doenças na infância.

Poliomielite (3ª dose – VIP)

Aos 6 meses, também é aplicada a terceira dose da vacina inativada contra a poliomielite (VIP), que complementa a série inicial e garante a proteção contra o vírus da pólio, responsável pela paralisia infantil.

Pneumocócica 10-valente (3ª dose)

Nessa mesma idade, a criança recebe a terceira dose da vacina pneumocócica 10-valente, que protege contra infecções causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, como pneumonia, otite média e meningite. Essa é uma das vacinas mais importantes na prevenção de infecções respiratórias graves na infância.

Rotavírus (2ª dose)

O rotavírus é uma das principais causas de gastroenterite aguda em crianças. A imunização contra esse vírus previne casos graves de diarreia e desidratação, comuns nos primeiros anos de vida, que podem levar à hospitalização, sendo eficaz para reduzir a gravidade da doença e suas complicações.

Calendário de vacinação do bebê mês a mês (6 a 12 meses)

Entre os 6 e 12 meses de vida, o bebê passa por uma fase importante de reforço da imunidade. Nessa etapa, algumas vacinas já iniciadas recebem novas doses e outras são introduzidas no calendário para ampliar a proteção.

Vacinas recomendadas para cada idade:

6 meses:
- Influenza (1ª dose)
- Pentavalente (3ª dose)
- Poliomelite (3ª dose - VIP)
- Pneumocócica 10-valente (3ª dose)
- Reforço de Hepatite B (caso o esquema tenha sido iniciado tardiamente)

7 a 8 meses:
- Intervalo para próximas doses

9 meses:
- Febre Amarela (dose única)

12 meses:
- Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola)
- Pneumocócica (reforço)
- Meningocócica C (reforço)
- Varicela (1ª dose)

O que fazer se o bebê perdeu alguma vacina?

Imprevistos acontecem, mas ainda é importante manter o calendário vacinal o mais atualizado possível, e atrasos devem ser corrigidos com acompanhamento profissional.

Existe um período de tolerância

O ideal é que as vacinas sejam aplicadas dentro do prazo recomendado. Porém, se houver atrasos, ainda é possível atualizar a caderneta.

Com a orientação do pediatra, o esquema vacinal pode ser ajustado, desde que os intervalos mínimos entre as doses sejam respeitados, garantindo uma proteção eficaz para a criança.

Importância do acompanhamento pediátrico

Manter o acompanhamento regular com o pediatra é fundamental. As consultas garantem que as vacinas sejam aplicadas no momento certo, além de proporcionar um espaço para esclarecer dúvidas, acompanhar o desenvolvimento da criança e receber orientações sobre sua saúde.

Principais dúvidas sobre vacinas do bebê

Vacinação é um tema que gera muitas perguntas. Reunimos aqui as dúvidas comuns para ajudar você a entender melhor esse processo importante para a saúde do seu bebê.

Febre após a vacinação: é normal?

Sim, é comum que a criança tenha febre após a vacinação. Essa reação é normal e indica que o sistema imunológico está respondendo à vacina e desenvolvendo proteção.

Em caso de febre alta (acima de 38,5 °C) ou persistente (por mais de 48 horas), é importante consultar o médico. Sintomas como irritabilidade, dor ou vermelhidão no local da aplicação também são esperados e desaparecem em pouco tempo.

É seguro aplicar mais de uma vacina no mesmo dia?

Sim, é seguro dar mais de uma vacina no mesmo dia e, inclusive, está previsto no calendário vacinal. Essa prática é recomendada, porque otimiza a proteção do bebê e evita atrasos na imunização.

Vacinar com gripe: pode ou não pode?

Se a gripe for leve, com sintomas como coriza ou tosse, a vacinação pode ser mantida normalmente. No entanto, em casos de febre alta, mal-estar intenso ou outras infecções mais graves, é importante que o pediatra avalie a situação para decidir se a aplicação da vacina pode ser mantida ou deve ser adiada, garantindo a segurança do bebê e a eficácia do imunizante.

Vacinas da rede pública e particular: qual a diferença?

Sim, existem diferenças nas combinações e formulações das vacinas oferecidas. Tanto a rede pública quanto a particular disponibilizam imunizantes seguros e eficazes, aprovados pelos órgãos reguladores de saúde. Porém, na rede particular, é comum encontrar versões com menos chances de reações adversas ou com cobertura ampliada contra alguns tipos de doenças.

Por que vacinar mesmo quando o bebê está saudável?

A vacinação é uma medida preventiva que estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos antes que a criança entre em contato com a doença. Mesmo crianças saudáveis e sem sintomas estão expostas diariamente a vírus e bactérias e podem ficar vulneráveis a infecções graves se não estiverem devidamente imunizadas.

A importância de manter a vacinação do bebê em dia desde os primeiros meses

Cuidar de um bebê é uma responsabilidade que começa desde cedo, e a vacinação pode ser sua aliada, protegendo o bebê desde os primeiros meses de vida. Ao seguir o calendário vacinal corretamente, os pais garantem que seus filhos cresçam mais saudáveis e seguros contra doenças.

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