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HPV: saiba mais sobre os riscos de contaminação

O HPV pode causar muitas doenças sexualmente transmissíveis, e existem muitas formas de transmissão. Conheça os riscos de contaminação no Blog da Saúde Hapvida.

Saúde de AZ

18 de Julho de 2018

Menina adolescente tomando vacina

Mais conhecido como HPV, o vírus papiloma humano pode causar muitas doenças sexualmente transmissíveis. É possível ocorrer a transmissão do HPV de mãe para filho durante o parto, o vírus também pode gerar cânceres de pênis, garganta, ânus e no colo do útero. A infecção ocorre pela pele ou mucosas e possui mais de 200 variações.

A maioria dessas infecções estão ligadas a lesões benignas, como verrugas e tumores, encontrados no cancro do colo do útero. O aparecimento de verrugas cutâneas nas áreas dos lábios, boca e cordas vocais, regiões genital e anal costuma ser o principal sintoma perceptível da doença. As verrugas genitais necessitam de atenção especial, já que podem provocar a manifestação de tumores considerados malignos no colo no útero e no pênis.

Prevenção

Geralmente a descoberta ocorre a partir de exames preventivos, como o Papanicolau. Já o diagnóstico das verrugas genitais pode acontecer com a realização de exames urológico, ginecológico ou dermatológico. Um dos recursos de prevenção contra o problema, fora o uso do preservativo, é a vacinação que pode ocorrer em meninos e meninas antes da exposição à infecção.

A vacina tende a ser mais efetiva quando aplicada antes do início da atividade sexual, por isso as campanhas focam nos adolescentes e pré-adolescentes. O pico de anticorpos foi verificado em meninos e meninas de 9 a 13 anos, exatamente a faixa etária alvo dos programas de vacinação para HPV.

Menores de 15 anos apresentam excelente resposta imunológica, mas vale ressaltar que quem já iniciou a vida sexual também pode se vacinar. A vacina quadrivalente demonstrou ser altamente eficaz na prevenção de doenças de colo de útero, vagina e vulva.

Tratamento

O tratamento para as verrugas pode ser feito por laser, crioterapia (congelamento) ou cirurgia com uso de anestésicos locais. No colo do útero, dependendo do nível da lesão, cirurgias locais e até histerectomia total (retirada do útero) podem ser necessárias.