Os desejos no período gestacional atingem grande parte das mulheres e são externados também em vontades de isolamento e sexuais, não só de ingestão de alimentos e não-alimentos, como se conhece. Ainda não existe uma explicação científica para essa alteração, mas existe a hipótese de que é motivada pelo organismo pedindo funções ou nutrientes em carência.
O que acontece é que as mulheres ficam presas à ideia de que tem que comer aquilo e ponto. Existe uma cultura forte em relação a isso, que aponta prejuízos físicos ao bebê.
Limites
Algumas mulheres podem degustar coisas que não são comestíveis e isso pode ser perigoso, provocando, por exemplo, intoxicação. Por isso, é importante um acompanho multiprofissional, onde, além do obstetra, psicólogo e nutricionista vão auxiliar para a saúde tanto do bebê quanto da mamãe.
Mas, observe a balança! O comum é ganhar, em média, de 9 a 12 quilos, mas como a população brasileira é miscigenada, fica a depender do porte e estatura. É um dado muito individualizado que apenas os profissionais que acompanham podem precisar.
Vida ativa
Um dos maiores erros é acreditar que a gestante fica impossibilidade de realizar atos cotidianos. Elas não devem ser limitadas, mas é importante que respeitem os limites para tudo. A produtividade deve ser mantida e incentivada, reconhecendo alguns limites, afinal, a mulher grávida não é incapaz.
Acolhimento
Quando a mulher percebe a participação do companheiro, os riscos de desenvolver depressão durante e pós-parto diminuem radicalmente, principalmente naquelas que já têm histórico da condição psicológica. Desejos de manter-se isolada devem ser respeitados sim, mas até o momento em que não apresentem possibilidade de danos à saúde dela e do bebê.