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Medicina Nuclear Teranóstica

Descubra como a medicina nuclear teranóstica une exame e tratamento em um só procedimento, trazendo precisão e cuidado para sua saúde, com tecnologia de ponta.

Bem-Estar

17 de Setembro de 2025

Dedo apontando núcleos

Medicina nuclear teranóstica: exame e tratamento em um só procedimento


A medicina nuclear teranóstica é uma abordagem que une diagnóstico e tratamento em um único procedimento, utilizando a mesma tecnologia para localizar e combater doenças com precisão. Apesar de já estar presente em centros de referência, ainda é pouco conhecida por grande parte da população, o que pode atrasar o acesso a um tratamento mais rápido e personalizado.

Neste artigo, você vai entender o que é e como funciona a medicina nuclear teranóstica, em quais doenças ela pode ser aplicada, quais são suas principais vantagens em relação a outros tratamentos e como a Hapvida oferece essa tecnologia para garantir mais segurança e eficácia aos pacientes.

O que é medicina nuclear teranóstica na prática?


    A medicina nuclear teranóstica é uma área da medicina que une diagnóstico e tratamento em um mesmo processo, usando a mesma tecnologia ou substância. Na medicina nuclear, isso se realiza com radiofármacos que localizam células doentes em exames de imagem e, em seguida, entregam radiação terapêutica a elas, tratando de forma precisa doenças como cânceres e tumores com menos impacto nos tecidos saudáveis.

Exame que localiza o problema no corpo


    Nessa etapa, o paciente recebe um radiofármaco, uma substância que contém uma pequena quantidade de material radioativo, projetado para se ligar a células específicas da doença. Esse radiofármaco emite radiação detectada por equipamentos de imagem, permitindo que o médico veja onde a doença está no corpo.
    
Esse exame é sensível e pode identificar lesões muito pequenas, muitas vezes antes que apareçam em outros tipos de exames, ajudando a planejar o tratamento de forma mais precisa e personalizada.

Mesmo remédio que diagnostica também trata


    O diferencial da medicina teranóstica é que a mesma substância usada para o diagnóstico é aproveitada para o tratamento. Depois de identificar onde está a doença, o radiofármaco é modificado para carregar um tipo de radiação capaz de destruir as células doentes.
    
Assim, a substância vai ao local identificado no exame, mas agora com efeito terapêutico, atacando diretamente o problema e poupando os tecidos saudáveis.

Tratamento direcionado só onde precisa


    Como o radiofármaco é projetado para se ligar apenas às células doentes, a radiação é liberada de forma localizada, minimizando danos às células saudáveis. Isso reduz efeitos colaterais comuns em tratamentos gerais, como a quimioterapia.
    
Esse tipo de terapia é considerado preciso e personalizado, pois é adaptado às características biológicas de cada paciente e da sua doença, aumentando as chances de sucesso e melhorando a qualidade de vida durante o tratamento.

Quais doenças podem ser tratadas assim?


    A abordagem nuclear teranóstica é utilizada principalmente no tratamento de diferentes tipos de câncer e tumores. Ela também pode ser aplicada no diagnóstico de outras condições, como doenças no cérebro, problemas no coração e até mesmo epilepsia.

Câncer de tireoide e tumores específicos


    A teranóstica é uma boa alternativa no diagnóstico e no tratamento do câncer de tireoide, utilizando, por exemplo, o radiofármaco iodo radioativo. Essa substância é absorvida pelas células da tireoide, permitindo que exames de imagem revelem a extensão da doença. Quando administrado em doses maiores, o mesmo iodo atua destruindo diretamente as células malignas.
    
A abordagem a também é utilizada no tratamento de tumores neuroendócrinos e do câncer de próstata. Por ser uma terapia direcionada, ela possibilita um tratamento personalizado e eficaz, reduzindo os danos aos tecidos saudáveis e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Doenças do cérebro como Alzheimer


No caso de doenças cerebrais, como o Alzheimer, a medicina nuclear teranóstica foca em realizar um diagnóstico preciso. Por meio de exames de imagem, os radiofármacos identificam a presença de proteínas anormais, como as placas beta-amiloides, que se acumulam no cérebro. Esse diagnóstico detalhado é essencial para que a doença seja confirmada, e para que os médicos indiquem os tratamentos mais adequados.

Problemas no coração e outros órgãos


A medicina nuclear teranóstica é essencial na cardiologia, especialmente para o diagnóstico de doenças. Por meio de exames com radiofármacos, é possível avaliar o fluxo sanguíneo e a função do músculo cardíaco, identificando áreas comprometidas por ataques cardíacos anteriores ou que sofrem de isquemia. Esse diagnóstico é importante para orientar procedimentos e tratamentos medicamentosos, além de indicar quando há necessidade de cirurgias.

Além do coração, a teranóstica é aplicada na avaliação de outros órgãos, como os rins, permitindo detectar alterações funcionais e planejar tratamentos específicos de forma mais direcionada e eficaz.

Epilepsia que não melhora com remédios

 

Para pacientes com epilepsia cujas crises não são controladas por medicamentos, a medicina nuclear oferece uma solução. Por meio de exames como PET e SPECT, que utilizam radiofármacos para mapear o cérebro, é possível identificar a área onde as crises se originam. Isso permite que os médicos planejem uma intervenção precisa, aumentando as chances de sucesso da cirurgia.

Quais são as características desse tratamento?


A medicina nuclear teranóstica se destaca por sua inovação e pelas vantagens na experiência do paciente. Em comparação com terapias mais tradicionais, esse tratamento é menos invasivo e mais direcionado, impactando na recuperação e qualidade de vida.

Procedimento menos invasivo que cirurgia


Ao contrário das cirurgias, que exigem cortes, anestesia e internação, a medicina nuclear teranóstica é realizada pela administração de radiofármacos, geralmente por via oral ou intravenosa. Isso significa que o paciente não passa por grandes intervenções físicas, reduzindo riscos, tempo de hospitalização e desconfortos no pós-procedimento. Além disso, como não há necessidade de recuperação de feridas cirúrgicas, o retorno às atividades cotidianas é mais rápido e menos doloroso.

Efeitos colaterais geralmente reduzidos


Como o tratamento é direcionado para as células doentes, a radiação liberada afeta minimamente os tecidos saudáveis, diminuindo a intensidade e a frequência de efeitos colaterais, que costumam ser mais leves e temporários. Em muitos casos, permite que os pacientes mantenham sua rotina durante o tratamento, sem sofrer as limitações comuns a terapias mais agressivas.

Tratamento personalizado para cada caso


Antes de iniciar a terapia, o paciente passa por exames para identificar características específicas da doença, como o tipo de célula afetada e sua localização. Com base nessas informações, o médico escolhe o radiofármaco mais adequado, garantindo que o tratamento seja direcionado e eficaz.

Essa personalização aumenta as chances de sucesso e permite ajustar a abordagem conforme a resposta do paciente, tornando o processo mais seguro e eficiente.

Tempo de recuperação pode ser menor


Por ser menos invasivo e mais preciso, o tratamento exige um período de recuperação mais curto. Em muitos casos, o paciente retoma suas atividades normais em poucos dias, sem necessidade de longos afastamentos.

Isso apenas reduz o impacto físico, além de preservar o bem-estar emocional, já que o paciente mantém sua rotina e independência durante o processo terapêutico.

Como saber se preciso desse tipo de tratamento?


A indicação para a medicina nuclear teranóstica depende do tipo de doença, do estágio em que ela se encontra e da resposta a outros tratamentos já realizados. Geralmente, ela é recomendada para casos em que é possível identificar um marcador específico da doença, permitindo que o radiofármaco atue de forma direcionada.

A avaliação é feita por um médico especialista, que solicitará exames e analisará o histórico clínico para determinar se essa é a melhor opção para o paciente.

Como a Hapvida oferece medicina nuclear avançada?


A Hapvida investe em tecnologia de última geração e em equipes qualificadas para oferecer medicina nuclear teranóstica com segurança e eficácia. Os pacientes contam com exames de imagem modernos, radiofármacos de alta precisão e acompanhamento multidisciplinar, garantindo um tratamento personalizado e integrado.

Além disso, todo o processo é realizado seguindo protocolos rigorosos de qualidade e segurança, visando o melhor resultado clínico e a melhor experiência para o paciente.

Entre em contato conosco para conhecer mais sobre nossos planos e poder contar com uma assistência médica de alta qualidade.